A chegada do asfalto a uma importante via rural nos arredores da capital está mudando o cenário para produtores da região. Com a pavimentação, surgem novas oportunidades de negócios, valorização fundiária e a certeza de que a infraestrutura ainda é o caminho mais eficaz para o progresso.

Por anos, os moradores e produtores do entorno conviveram com a dificuldade do escoamento agrícola, estradas intransitáveis em tempos de chuva e altos custos logísticos. Agora, com a conclusão das obras de pavimentação, a realidade começa a mudar — e para melhor.

“A estrada asfaltada nos traz economia e segurança. O caminhão que antes levava três horas para chegar à rodovia agora faz o trajeto em menos da metade do tempo. Isso significa menos prejuízo e mais eficiência”, relatou um produtor da região, que agora avalia expandir a produção de hortaliças com destino a centros de distribuição urbanos.

Além da logística, o asfalto também impactou diretamente o valor das terras. Estima-se que propriedades na região tenham tido uma valorização entre 20% e 40% apenas nos últimos meses. Com isso, surgem também investimentos em pequenas agroindústrias, estufas tecnificadas e parcerias com redes de abastecimento.

Empresários locais já projetam novos empreendimentos na área, aproveitando o novo fluxo de veículos e a redução no isolamento rural. Pequenos comércios, postos de serviços e armazéns começam a aparecer ao longo do trecho recém-asfaltado.

O benefício também alcança a educação e a saúde. “Nossos filhos agora podem ir à escola sem risco. As ambulâncias chegam com mais rapidez. Parece simples, mas muda a vida”, disse uma moradora.

A obra, realizada com recursos públicos e acompanhamento técnico, é um exemplo do tipo de investimento que realmente transforma a realidade de quem produz. Trata-se de um modelo de Estado que cumpre seu papel: garantir infraestrutura e condições para que o cidadão caminhe com as próprias pernas.

Enquanto grandes centros discutem teorias urbanas e utopias progressistas, o interior responde com resultados concretos: onde há estrada, há desenvolvimento. Onde o Estado é presença responsável — e não agente controlador — há liberdade para crescer, trabalhar e prosperar.

*Com informações 24horasnoar.