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Campo Grande,22/08/2025

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Polícia fecha centro de “supermaconha” na fronteira e expõe falha do Brasil no combate ao tráfico

Operação paraguaia desmonta plantação milionária de skunk em Capitán Bado, enquanto ausência do Estado brasileiro abre espaço para o avanço do crime organizado nas fronteiras


Polícia fecha centro de “supermaconha” na fronteira e expõe falha do Brasil no combate ao tráfico Com alto teor de qualidade, supermaconha é mais cara (Foto: Reprodução, Senad)

A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai desarticulou, nesta quinta-feira (21), um sofisticado centro de produção de maconha do tipo “skunk” — conhecida como “supermaconha” devido ao alto teor de THC. A estrutura funcionava no distrito de Cerro 21, em Capitán Bado, cidade vizinha a Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as autoridades paraguaias, a operação resultou na erradicação de cerca de 1 hectare de plantação e na apreensão de aproximadamente 46,8 quilos da droga pronta para distribuição. Cada quilo da substância é avaliado em torno de US$ 2 mil, gerando um prejuízo estimado de US$ 600 mil ao narcotráfico. Além disso, aproximadamente 4 toneladas de maconha foram retiradas de circulação, que teriam como destino organizações criminosas brasileiras.

O episódio expõe uma realidade cada vez mais evidente: a ausência de uma presença firme do Estado brasileiro em áreas de fronteira. Enquanto as forças de segurança paraguaias atuam de forma ostensiva, o território nacional segue sendo alvo fácil do tráfico internacional, que abastece facções e alimenta a violência em todo o país.

Moradores da região vivem sob constante insegurança, reféns de quadrilhas que encontram terreno fértil onde falta fiscalização e presença do poder público. A omissão, que já não é de hoje, gera reflexos diretos na vida da população: aumento da criminalidade, ameaça à segurança nacional e uma economia paralela que enfraquece as comunidades locais.

É imperativo que o governo federal, em parceria com o estadual, reforce a presença das forças de segurança nas fronteiras, garanta recursos para operações permanentes e crie políticas públicas que levem desenvolvimento às comunidades. A cooperação internacional é importante, mas não pode substituir a responsabilidade que o Brasil tem em proteger seu próprio território.

Enquanto a omissão persiste, a conta é paga por toda a sociedade: mais violência, mais insegurança e mais poder para o crime organizado.

*Com informações midiamax.




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