Campo Grande (MS) – Em meio a um cenário nacional de desabastecimento e alta nos preços de medicamentos, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), sob a coordenação da médica Rosana Leite, tem adotado medidas práticas para enfrentar o problema e reverter a situação nas unidades de saúde da Capital.

Após relatos da população sobre a falta de alguns medicamentos, o Regional Notícia buscou esclarecimentos junto à Sesau. A secretaria confirmou que parte dos remédios já teve o estoque normalizado, entre eles o Ácido Valproico 500mg, Fenitoína 100mg, Lidocaína, Nistatina em creme, Glicose 50% e Verapamil — o que demonstra que os esforços recentes começam a surtir efeito.

Vale lembrar que o problema não é exclusivo de Campo Grande. Muitos dos medicamentos em falta tiveram a distribuição comprometida em todo o país, tanto por escassez de matéria-prima quanto por questões comerciais, como pedidos de reajuste por parte dos fornecedores nas Atas de Registro de Preços.

Apesar disso, a Sesau não se limitou a justificar o problema. Em vez disso, tomou providências: nos últimos 15 dias, foram publicadas duas novas Atas de Registro de Preços, abrangendo 48 medicamentos, além da abertura de três processos emergenciais de compra para mais 14 itens. Todos estão em fase de emissão de empenho para que os fornecedores realizem as entregas.

A estimativa é que, em até 30 dias, os estoques estejam reabastecidos nas unidades de saúde da Capital.

A condução da crise tem sido técnica e objetiva. Sem alarde, mas com responsabilidade, a equipe da Sesau tem buscado soluções viáveis e rápidas, dentro da legalidade, o que é fundamental em um momento de pressão por resultados. Não há milagre, mas há gestão — e é isso que se espera de quem ocupa cargos públicos com seriedade.

*Com Informação Assessoria de Comunicação