Quando 200 kg de cocaína viram “pequena quantidade”: a Justiça que ri do cidadão
No país onde políticos prometem ordem e leis severas, criminosos de grande porte ganham liberdade quase por simpatia, enquanto o trabalhador comum paga o preço da ineficiência

Em um verdadeiro desfile de absurdos, um homem preso com 200 kg de cocaína recebeu a notícia de que estava livre para seguir sua vida. A justificativa oficial? “Pequena quantidade”. Sim, 200 quilos de droga, mas a lei, segundo alguns tribunais, parece funcionar em uma dimensão paralela, onde grandes crimes viram pequenos incidentes.
O episódio, que mais parece roteiro de comédia, expõe as contradições do sistema: políticos falam em combate às drogas e segurança, mas no dia a dia a Justiça parece virar as costas para o problema. O cidadão que paga impostos, enfrenta filas em serviços públicos e lida com burocracia sufocante, assiste perplexo a decisões que desafiam a lógica e a moral.
Enquanto o Ministério Público tenta reverter a situação, fica a sensação de que leis, juízes e tribunais operam com critérios que ninguém mais entende. O crime organizado observa e provavelmente aplaude de pé: afinal, no Brasil, às vezes, basta a palavra “primário” ou “irrelevante” para que grandes delitos recebam tratamento de fofoca de vizinhança.
O resultado? Uma sociedade que se pergunta se vive em um Estado de Direito ou em um grande teatro, onde a lei é aplicada conforme a conveniência de alguns, e não a necessidade de proteger a população.
No final das contas, casos como esse mostram que a verdadeira piada não está no criminoso, mas no sistema que deveria combatê-lo.
*Com Informações Revista Oeste
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