EUA Impõem Novas Sanções Contra Membros do TPI
Medida reafirma defesa da soberania americana e proteção a aliados

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (20) novas sanções contra quatro membros do Tribunal Penal Internacional (TPI), incluindo a canadense Kimberly Prost, a fijiana Nazhat Shameem Khan, o francês Nicolas Guillou e o senegalês Mame Mandiaye Niang. A ação visa proteger a soberania nacional americana e a segurança de Israel, considerado aliado estratégico.
Segundo o Departamento de Estado, os sancionados participaram de investigações envolvendo cidadãos americanos ou israelenses sem autorização, em um que Washington classifica como abuso de poder e politização do tribunal. O secretário de Estado, Marco Rubio, destacou que os Estados Unidos mantêm postura firme contra qualquer tentativa de uso do TPI como instrumento de “guerra jurídica” contra o país ou seus parceiros.
Esta é a segunda rodada de sanções impostas pelo governo norte-americano, após medida semelhante em junho, que atingiu quatro juízes do tribunal. A repetição da ação reforça a posição americana de defesa de seus cidadãos e da soberania frente a órgãos internacionais que consideram ilegítimos.
O TPI lamentou as sanções, qualificando-as como ataque à independência de sua atuação. França e ONU também criticaram a medida, ressaltando o papel do tribunal na promoção da justiça internacional e no combate à impunidade.
Especialistas observam que a decisão dos Estados Unidos levanta o debate sobre os limites da intervenção externa em assuntos nacionais e a importância da proteção de cidadãos e aliados. Em um cenário global cada vez mais tenso, a defesa da autonomia e dos interesses legítimos de cada país se apresenta como prioridade indiscutível.
*Com informações portalterra.
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