Primavera eleva atendimentos por alergias respiratórias
UPA Zona Leste, em Santos (SP), registrou mais de 5,2 mil casos de sinusite, asma, rinite, conjuntivite e outras doenças alérgicas em 2024

A chegada da primavera traz um aumento significativo na circulação de pólen e outras partículas no ar, o que contribui para a piora de alergias respiratórias. Na UPA 24h Zona Leste, em Santos, os dados de 2024 confirmam a tendência: mais de 5,2 mil atendimentos foram realizados por doenças respiratórias e alérgicas durante o ano, com destaque para sinusite, asma, rinite, conjuntivite, bronquite, faringite e laringite. Para a médica e diretora técnica da unidade, Gisele Abud, a mudança de estação exige atenção especial. “É comum que os sintomas se intensifiquem nesse período, porque o ar fica mais carregado de agentes irritantes. Pessoas com predisposição a alergias precisam redobrar os cuidados para evitar crises e complicações”, alertou. De acordo com a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a região Sul é a mais afetada, mas o aumento de casos na primavera é observado em todo o país. |
Na UPA Zona Leste, os principais registros de 2024 foram:
Entre os sintomas mais comuns estão espirros, congestão nasal, olhos vermelhos e lacrimejantes, tosse seca, rouquidão e dificuldade para respirar. A médica destaca a importância da prevenção: “Manter a casa arejada e limpa, trocar roupas de cama com frequência, evitar ambientes empoeirados e se hidratar bem são cuidados simples que ajudam a reduzir crises alérgicas. O uso de óculos escuros também protege os olhos em dias de vento e alta concentração de pólen", recomendou. Mesmo com os cuidados preventivos, é fundamental procurar atendimento médico diante de sintomas persistentes, como falta de ar, tosse intensa ou chiado no peito. Para pacientes com doenças respiratórias crônicas, o acompanhamento regular é indispensável. A automedicação, além de mascarar sinais importantes, pode agravar o quadro clínico; por isso, a recomendação é sempre contar com avaliação profissional para definir o tratamento mais seguro e eficaz. *Com informação Comunicação – Pró-Saúde. |
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