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Campo Grande,27/08/2025

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Irã e Rússia reforçam parceria nuclear às vésperas de reunião com europeus

Irã e Rússia desafiam o Ocidente e reforçam soberania nuclear às vésperas de pressão europeia


Irã e Rússia reforçam parceria nuclear às vésperas de reunião com europeus Vladimir Putin e o presidente do Irã, Masud Pezeshkian, discutiram nesta segunda-feira o programa nuclear de Teerã

Em um movimento que reacende tensões diplomáticas, o Irã intensificou sua cooperação com a Rússia em torno de seu programa nuclear, poucos dias antes de uma reunião decisiva com representantes da França, Reino Unido e Alemanha. O encontro entre o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, e o presidente russo, Vladimir Putin, sinaliza uma aproximação estratégica entre os dois países, em meio ao enfraquecimento da influência ocidental no Oriente Médio.

Segundo fontes oficiais, o Irã reiterou que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos e que não há intenção de desenvolver armamento atômico. A Rússia, por sua vez, manifestou apoio à posição iraniana, defendendo o direito soberano de Teerã ao uso da energia nuclear para fins civis.

A reunião com os líderes europeus, marcada para os próximos dias, deve abordar a retomada de negociações sobre o acordo nuclear de 2015, abandonado pelos Estados Unidos em 2018. Desde então, o Irã tem enfrentado sanções econômicas e acusações de violar limites de enriquecimento de urânio.

Especialistas apontam que a aliança entre Irã e Rússia representa um desafio direto à hegemonia ocidental, especialmente em um cenário global marcado por disputas energéticas, conflitos regionais e reconfiguração de blocos geopolíticos. A postura firme de Teerã, respaldada por Moscou, evidencia uma nova dinâmica internacional, onde países historicamente pressionados por potências ocidentais buscam alternativas de cooperação e autonomia.

Enquanto isso, líderes europeus mantêm discurso cauteloso, mas não descartam a imposição de novas sanções caso o Irã não apresente garantias concretas sobre a limitação de seu programa nuclear. O impasse permanece, e os próximos dias serão decisivos para o futuro das relações entre o Oriente e o Ocidente.

*Com informações da jovempam.




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