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Campo Grande,22/06/2025

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Correr não apaga o cheiro: mala cheia de maconha é abandonada na rodoviária de Campo Grande

Funcionário sente cheiro estranho, descobre 20 kg de maconha na mala e bandido mirim foge mais rápido que promessa de político


Correr não apaga o cheiro: mala cheia de maconha é abandonada na rodoviária de Campo Grande Foto: Assessoria de Imprensa

ESCÂNDALO NA RODOVIÁRIA! Na tarde deste sábado (21), um episódio digno de roteiro de série policial — daquelas bem ruins, com bandido atrapalhado — movimentou a rodoviária de Campo Grande. Um jovem aspirante a Pablo Escobar, de míseros 15 anos, achou que poderia passar despercebido carregando uma mala azul, recheada com 32 tabletes de maconha, totalizando 20,4 kg de pura ilusão e cheiro forte.

Mas como nem todo traficante nasce com o dom do crime, eis que entra em cena nosso herói do dia: Leonardo de Souza Procopio, funcionário da empresa de ônibus Adamantina. Ao tentar embarcar o jovem na plataforma 20, Leonardo percebeu que aquela mala tava mais pesada que consciência de político em ano eleitoral. E pra completar o combo da suspeita: um cheiro inconfundível de "matinho do capeta".

“Abre a mala aí, meu jovem”, pediu Leonardo. E o que fez o nosso traficante mirim? Mostrou o RG? Explicou? Não! Deixou a passagem na mão do funcionário e deu no pé! Saiu correndo mais rápido que promessa de campanha perto da eleição, sumindo rumo ao nada, deixando pra trás o famoso "kit cadeia".

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada e, junto com equipes da Romu e da Ambiental, abriram a mala na frente de testemunhas, confirmando aquilo que até o mais desavisado já sabia: uma verdadeira plantação de maconha prensada, prontinha para abastecer algum mercadinho paralelo da cidade.

Rondas foram feitas pela região, mas o fugitivo parecia ter desaparecido no ar — ou pelo menos tinha aprendido a se esconder melhor do que a verba pública em certas prefeituras.

Mas não para por aí! Horas depois, numa daquelas coincidências que só acontecem em novela mexicana ou nas páginas policiais, os agentes cruzaram com um rapaz nas redondezas da Rua Barão de Limeira, no bairro Pioneiro, que batia direitinho com as características do fujão da mala. A abordagem foi feita, puxaram a ficha no SIGO... e? Nadinha. Zerado. Liso. Mais limpo que político em sabatina. Sem flagrante, sem provas, foi liberado.

O que ficou? A maconha, claro. 20,4 kg de "verdinho", agora devidamente guardados na Denar, que elaborou o laudo, comprovou o tipo e peso do material e fez aquele relatório caprichado que a lei exige. Tudo entregue na Depac Cepol para os trâmites que você, leitor, já sabe como funciona.

Enquanto isso, o jovem “invisível” segue livre, leve e solto — e a gente torce pra que, na próxima tentativa de tráfico, ele pelo menos escolha uma mochila menos chamativa... ou uma carreira menos criminosa.









Vida de crime não é pra amador, nem pra menor.

*Com Informações Assissoria de Imprensa




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