Após bombardeios dos EUA, aiatolás ameaçam o mundo, falam em traição interna e prometem retaliação violenta
Após bombardeios dos EUA contra instalações nucleares, Irã surta, ameaça o Ocidente, caça “traidores” internos e promete retaliação brutal

O mundo assiste, mais uma vez, o retrato da hipocrisia dos tiranos. Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizar bombardeios cirúrgicos nas três principais instalações nucleares do Irã — Fordow, Natanz e Isfahan — o regime dos aiatolás resolveu espernear.
Bombardeiros estratégicos B-2 Spirit e mísseis Tomahawk fizeram o que boa parte do mundo civilizado sonhava, mas não tinha coragem de executar: frear a insanidade atômica iraniana, construída às custas do dinheiro do petróleo e da opressão contra seu próprio povo.
O governo iraniano, que jura de pés juntos que o programa nuclear é “pacífico”, agora ameaça transformar a região em um inferno. Autoridades linha-dura foram à TV estatal gritar, esbravejar e, como sempre, ameaçar o Ocidente. Chegaram ao ponto de dizer que cidadãos que apoiam os EUA e Israel estão cometendo “traição” e terão até o final do domingo para se entregar — caso contrário, a pena é a execução. Aliás, já começaram: no domingo mesmo, um suposto “espião” foi enforcado.
Enquanto isso, o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, em sua tradicional verborragia cheia de ódio, fez ameaças rasas, dizendo que, se os EUA entrarem na guerra, o dano será “irreparável”. Parece que alguém esqueceu que ameaçar quem tem porta-aviões, caças invisíveis e bombas antibunker não costuma acabar bem.
A mídia estatal iraniana, como sempre, tentou esconder a própria vergonha. Mostraram fumaça aqui, uma escavadeira ali, e juraram que não houve grandes danos. Mas imagens de satélite confirmaram: as bombas GBU-57 fizeram o serviço pesado.
O ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, no auge da cara de pau, declarou que “o Irã foi invadido” e que a resposta é “inevitável”. Curioso. O mesmo Irã que há décadas financia terroristas, ataca embarcações, ameaça vizinhos e clama pela destruição de Israel, agora se faz de vítima.
E para completar o circo dos horrores, a TV estatal exibiu mapas das bases dos EUA no Oriente Médio, prometendo transformar tudo em alvo — de Bahrein ao Kuwait, passando por Catar, Arábia Saudita e Iraque.
Mas, como sempre, há uma parte esquecida da história: o próprio povo iraniano, que sofre há décadas sob o julgo de um regime teocrático, dividido entre quem teme e quem torce, sim, pela queda dos aiatolás. E basta ver as redes sociais — ao menos para quem conseguiu furar o bloqueio do próprio governo — para perceber que há quem aplauda os bombardeios, na esperança de que isso seja o começo do fim da tirania.
O Irã agora late, ameaça, executa e acusa até os próprios cidadãos de serem traidores. Enquanto isso, Trump e os EUA deixam claro: quem flerta com armas nucleares e com o terror internacional, vai sim, pagar o preço.
*Com Informações aljazeera
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