Pânico no São Conrado: carro fuzilado com 14 tiros vira cena de filme de terror em plena manhã de sábado
Moradores viveram minutos de pânico com vítima baleada invadindo casas pedindo socorro; polícia fala em morte, família nega e aponta sobrevivência após cirurgia dramática

Campo Grande (MS) – O bairro São Conrado acordou hoje como se estivesse em um roteiro de faroeste urbano. Foram pelo menos 14 disparos contra um HB20 branco, que acabou se transformando em peneira. No carro, um jovem de 25 anos, motorista de aplicativo, e seu primo de 35, que cumpre regime semiaberto, viveram minutos de puro desespero – um morreu, outro luta pela vida. E o resto da turma? Saiu correndo, gritando como se fosse cena de reality show.
Moradores relatam que o “espetáculo do crime” foi tão intenso que parecia armação de filme:
“O carona descarregou a pistola e depois saíram tranquilos. Pensei que era brincadeira, até ver os outros ocupantes correndo e chorando”, contou uma testemunha ainda em choque.
Outro morador, com medo de retaliação, afirmou que o baleado entrou em sua casa, implorando por socorro:
“Ele entrou desesperado, se jogou atrás do muro, pedia ajuda e gritava para chamar a polícia.”
Enquanto isso, a família da vítima insiste que o rapaz não morreu – embora o boletim de ocorrência da polícia já registre óbito. Segundo os parentes, ele foi atingido por seis tiros, passou por cirurgia e estaria na UTI. Ou seja: até no noticiário policial brasileiro sobra espaço para a novela da contradição.
O ataque aconteceu na saída de uma balada. Uma caminhonete preta cercou o carro das vítimas e o carona do veículo rival, segundo testemunhas, teria descarregado a arma sem dó nem piedade. Tudo isso em plena rua, como se a cidade fosse terra sem lei.
No banco traseiro, três jovens entre 20 e 23 anos escaparam sem ferimentos – e sem entender por que viraram alvo de uma execução cinematográfica. A polícia, como sempre, “investiga o caso” e a perícia fez os levantamentos de praxe. Até agora, o que sobra é a certeza: Campo Grande amanheceu em estado de pânico, com moradores trancados em casa e uma comunidade que já não sabe se está vivendo na capital de Mato Grosso do Sul ou em uma versão pantaneira de Medellín.
*Com Informações Midiamax
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