Dólar em alta e Ibovespa pressionado: tensão entre Brasil e EUA reflete incertezas jurídicas
Decisão do STF sobre sanções internacionais gera insegurança jurídica, derruba ações de bancos e acende alerta no setor financeiro; dólar atinge maior patamar em duas semanas
No exterior, o índice DXY (Dollar Index), que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, apresentava leve alta no fim da tarde Dólar dispara e volta a R$ 5,50
O dólar acelerou sua valorização ao longo do pregão e fechou em alta de aproximadamente 1,22%, atingindo R$ 5,5009, o maior valor de fechamento desde o dia 5 de agosto.
Ibovespa recua mais de 2%
O principal índice da bolsa brasileira teve um dia negativo, com queda em torno de 2,10%, a maior desde abril. O índice chegou a testar os 134 mil pontos e encerrou abaixo desse patamar.
O que está por trás?
Decisão do ministro do STF: O parecer afirma que leis e ordens judiciais estrangeiras, como aquelas previstas pela Lei Magnitsky dos EUA, não têm validade automática no Brasil, gerando tensão e insegurança no setor bancário com operações nos EUA.
Bancos sob pressão: A apreensão jurídica levou investidores a liquidar ações bancárias (inclusive do Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil), o que impulsionou a queda do Ibovespa.
Investidores buscam proteção: Movimentações em massa indicam que muitos buscaram refúgio no dólar, diante da instabilidade causadas pela crise diplomática crescente.
*com informações jovem pan
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