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Campo Grande,02/07/2025

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Madeira é usada como hedge cambial para proteger dinheiro contra flutuações da moeda no Brasil.

Com rendimento líquido superior a 1.200%, a madeira nobre se destaca como alternativa de hedge cambial e atrai investidores internacionais


Madeira é usada como hedge cambial para proteger dinheiro contra flutuações da moeda no Brasil.

Existem muitas formas de proteger o próprio patrimônio. A medida é necessária principalmente diante da desvalorização do real, que foi de quase 30% no ano passado, segundo o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco. Mesmo com uma recuperação em 2025, sendo uma boa notícia para o mercado financeiro brasileiro, a preocupação com o real é constante, e tem levado investidores a apostarem na madeira como hedge cambial.

Um estudo sobre rendimentos realizado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), demonstra que a poupança, Fundo DI, LCI/LCA, CDB e Tesouro IPCA+, podem apresentar resultados que variam de 181% a 521%, enquanto o Mogno Africano, uma árvore exótica que é plantada no Brasil, apresenta um rendimento líquido de mais de 1210%.

Renata Brito, diretora executiva do IBF, explica que a madeira derivada desta árvore é um ativo, que pode ser comercializado em moedas internacionais, como euro e dólar, oferecendo uma espécie de “proteção adicional” contra a desvalorização do real. 

“Muitos nos procuram tendo em vista o alto rendimento líquido do Mogno Africano. Ao optar pelo ativo de florestas em Mogno Africano, você preserva o poder de compra, potencializando a multiplicação do seu capital ao longo do tempo, independentemente das flutuações econômicas globais. Os investidores são atraídos por essa possibilidade” - explica Brito. Isso não significa que a madeira nobre do Mogno Africano, usada nos mercados navais e móveis, seja imune às flutuações do mercado. No entanto, ela oferece uma proteção mais forte contra variações cambiais.

A especialista explica que no empreendimento de Mogno Africano, localizado em Pompéu, Minas Gerais, existem mais de 5 mil hectares da árvore, que levam 18 anos para completar o ciclo completo e chegarem na fase de corte. São mais de 400 investidores não só do Brasil, mas de outras nacionalidades como Canadá e Austrália. “Imóveis e Renda Fixa, como CDBs, LCIs, LCAs, são ativos impactados pela economia local e pela inflação, mas ainda desempenham um papel importante na diversificação da carteira” - afirma




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