O circo político no Corinthians tem palhaço, golpe e até BO!
Enquanto a Fiel sofre e o time afunda em campo, conselheira anula impeachment de Augusto Melo, presidente do Conselho promete boletim de ocorrência e o clube vira palco de escândalo digno de série da Netflix — ou do Datena

Sabe quando você ama um clube, mas ele insiste em se comportar como uma república de bananas? Pois é. O Corinthians, aquele mesmo que carrega uma das maiores torcidas do planeta, virou palco de novela mexicana com roteiro de Zorra Total. E a cada novo capítulo, a sensação é uma só: vergonha alvinegra.
O mais recente espetáculo vem direto do circo político montado no Parque São Jorge. Sim, estamos falando da tentativa frustrada de afastamento do presidente Augusto Melo, que já estava com a faixa de "ex" no peito, mas parece que resolveram dar um ctrl+z no impeachment. Uma conselheira — que se diz a salvadora da pátria — resolveu, do alto da sua caneta, anular o processo todo. Golpe? Justiça? Carnavalesco? Segundo Romeu Tuma Júnior, isso foi “um golpe”, sem tirar nem pôr. E olha que ele entende do riscado.
Mas calma, melhora. O presidente do Conselho Deliberativo, Alessandro Barcellos Pantaleão — nome de vilão venezuelano, diga-se —, não aceitou a lambança e resolveu que vai registrar um boletim de ocorrência na delegacia. Isso mesmo, BO! O Corinthians virou caso de polícia. Literalmente. Quem diria que um clube com 113 anos de história seria reduzido a manchete de crime administrativo.
E sabe o que dói mais? É ser corinthiano e ver que o clube, que já foi símbolo de resistência, virou símbolo de confusão, trairagem e ego inflamado. Enquanto o time afunda em campo, fora dele os cartolas estão ocupados brigando pelo trono da vergonha, em vez de honrar o manto que milhões carregam com orgulho.
O torcedor não aguenta mais. A Fiel, que grita até nos piores momentos, agora grita de vergonha. Porque isso aqui não é Corinthians. Isso é House of Cards versão Itaquera. É o PT e o PSDB dentro do mesmo vestiário. É o estádio sem time e o time sem comando. É a democracia corinthiana sendo pisoteada por vaidades de dirigentes que não serviriam nem pra organizar campeonato de botão.
E vou dizer como corinthiano: ver o clube nesse nível é mais doloroso que rebaixamento. Porque cair dentro de campo, a gente levanta. Mas cair na moral, no respeito e na credibilidade… isso é golpe baixo.
Corinthians, acorda. Ou a Fiel vai deixar de ser fiel. E aí, nem BO segura mais.
*com informações site Meu Timão
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