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Campo Grande,21/08/2025

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Congelamento bilionário em 2025: maquiagem fiscal de um governo perdido no labirinto ideológico

Enquanto Haddad anuncia cortes para cumprir meta do arcabouço, economia real afunda, mercado desconfia e Estado continua gastando como se não houvesse amanhã


Congelamento bilionário em 2025: maquiagem fiscal de um governo perdido no labirinto ideológico Haddad reiterou o compromisso com o teto de crescimento real da despesa em 2,5%

Em mais um capítulo do teatro da política econômica brasileira, o governo Lula/Haddad anuncia, com pompa e solenidade, o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025. A justificativa oficial é o cumprimento da meta fiscal do novo arcabouço. Na prática, estamos diante de uma gambiarra contábil, típica de um governo que gasta sem pensar e depois corre atrás do prejuízo para acalmar o mercado — esse mesmo mercado que, diga-se, já não acredita em mais nada vindo do Planalto.

Dos R$ 31,3 bilhões, R$ 20,7 bi são fruto de uma frustração de receita. Em bom português? Contaram com um dinheiro que não veio. A outra parte, R$ 10,6 bi, é bloqueio por causa do crescimento de despesas obrigatórias. Ou seja, o governo que se diz comprometido com o social não consegue nem sustentar o próprio gasto social, a não ser que sacrifique o investimento, a infraestrutura e o futuro.

Fernando Haddad — que nunca escondeu sua inabilidade com números — tenta vender a narrativa de responsabilidade fiscal, enquanto o país afunda em um oceano de incertezas. Com um discurso ensaiado, disse que “todo mundo compreendeu a necessidade” dos cortes. Todo mundo quem, ministro? O cidadão que paga a conta com inflação, juros altos e dólar disparando?

Se o ministro estivesse mesmo preocupado com o equilíbrio fiscal, começaria cortando a máquina inchada e ineficiente do Estado, os privilégios, os fundos intocáveis. Mas não. A tesoura sempre cai nos investimentos essenciais, nas pontas, nos que geram emprego e renda. É uma “austeridade seletiva”, onde o governo grita que está apertando o cinto, mas mantém o banquete do outro lado do palácio.

Como diria Paulo Guedes, isso é um filme repetido. Eles criam um problema, vendem uma solução incompleta e depois culpam o mercado, o clima, o agro ou os empresários. Querem que o Brasil cresça com mais imposto, mais burocracia e menos confiança. É a receita do fracasso econômico.

O “novo arcabouço” é, na verdade, um véu bonito sobre um corpo de contas públicas podres. Em vez de avançar para um Estado enxuto, digital, eficiente, estamos voltando ao modelo estatizante, intervencionista, de um governo que confunde gasto com investimento e rombo com justiça social.

Congelar R$ 31 bilhões é só mais uma maquiagem fiscal. Como disse Guedes, o Brasil precisa de responsabilidade com liberdade, não de truques contábeis que só empurram o problema para frente. O futuro cobra com juros — e o povo paga a conta.








Enquanto isso, Brasília segue com seus palácios climatizados e seus números irreais. E o Brasil real continua esperando, trabalhando, rezando e — se tudo der certo — votando melhor da próxima vez.

*Com informações Jovem Pan




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