Campo Grande, 28 de agosto de 2025 – O clima é de pura tensão no sistema prisional de Mato Grosso do Sul. Em uma operação digna de filme de ação, 24 detentos de alta periculosidade foram transferidos de Santa Catarina para presídios do Estado, em uma manobra que movimentou 32 policiais penais fortemente armados e oito viaturas, que cruzaram milhares de quilômetros em um comboio cercado de sigilo e risco.

A missão começou na segunda-feira (25) e só terminou na noite de quarta-feira (27). O SOE (Serviço de Operações e Escoltas) e o NOT (Núcleo de Operações Táticas) atuaram como linha de frente para garantir que nenhum passo fosse em falso. Os agentes relataram clima tenso e permanente estado de alerta, já que os transferidos fazem parte da lista dos mais violentos e influentes dentro das cadeias catarinenses.

Segundo informações oficiais, a transferência abriu 24 vagas no sistema prisional de Santa Catarina, que já respirava por aparelhos com a superlotação. Mas, se por lá o alívio é sentido, em Mato Grosso do Sul o peso da operação se traduz em novas preocupações: o Estado agora abriga criminosos considerados verdadeiras “bombas-relógio” atrás das grades.

A secretária de Administração Prisional, Daniele Amorim, afirmou que a medida é necessária para equilibrar o sistema e reforçou a importância da integração entre os estados. Contudo, especialistas em segurança alertam: cada transferência desse porte aumenta o risco de rebeliões, fugas cinematográficas e guerras internas dentro das penitenciárias.

O povo sul-mato-grossense, que já convive diariamente com a insegurança, agora se vê diante de uma nova realidade: os monstros de Santa Catarina ganharam um novo endereço — e ele fica em Mato Grosso do Sul.

*Com Informações Midiamax