Campo Grande viveu nesta quarta-feira (27) um dos episódios mais macabros de sua história recente. O corpo da pequena Emanuelly Victória Souza, de apenas seis anos, foi encontrado enrolado em um cobertor marrom, preso com fita adesiva e escondido em uma banheira de bebê debaixo da cama na casa do suspeito Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos, conhecido como “Gordinho”.

A cena era de horror: o chão da residência estava cheio de barro e marcas de chinelo, como se alguém tivesse tentado apagar rastros de um crime hediondo. Ao levantarem a cama, os policiais se depararam com a tragédia que abalou toda a cidade.

O suspeito já tinha ficha criminal por estupro de vulneráveis, incluindo um bebê de 1 ano e uma enteada de 11 anos. Mesmo assim, circulava livremente, frequentava a casa da família da vítima e foi flagrado por câmeras de segurança caminhando com Emanuelly horas antes do assassinato.

Segundo as investigações, a menina foi estuprada e morta por estrangulamento. O assassino ainda teria ajudado o pai da vítima em uma mudança, como se nada tivesse acontecido, enquanto mantinha a criança escondida em sua casa.

Na manhã desta quinta-feira (28), a polícia localizou Marcos na região conhecida como Inferninho, na saída para Rochedo. Houve confronto. Ele foi baleado, socorrido até a UPA Vila Almeida, mas não resistiu.

A morte do suspeito não apaga o rastro de dor e revolta deixado pela perda de Emanuelly. O caso levanta novamente a discussão sobre a falha do sistema em impedir que criminosos reincidentes circulem impunes, colocando em risco a vida de inocentes.

*Com informações midiamax.