A quinta-feira começou em Campo Grande com um despertador pouco convencional: o som das viaturas da Polícia Federal e da Receita Federal ecoando pelas ruas. Era o início da operação Contra-Ataque III, um verdadeiro xeque-mate contra um esquema criminoso que transformava tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em um negócio de alto padrão — com lucros milionários, claro, às custas da destruição alheia.

De acordo com os investigadores, não se trata de amadores. O grupo, devidamente organizado, operava com a eficiência de uma multinacional: tráfico de entorpecentes, associação criminosa e um sistema de lavagem de dinheiro que faria inveja a muito “empreendedor” de fachada. Hoje, o império começou a ruir: prisões, buscas em casas e empresas, bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens.

A operação deixa claro que, para essa turma, ostentar carrões, imóveis de luxo e contas gordas era rotina — até que as autoridades decidiram “fechar a conta” e “passar a régua”. A PF e a Receita, juntas, mostraram que quando a Justiça quer, a festa acaba rápido.

E para os “empreendedores do crime” que ainda acham que podem continuar surfando na impunidade, o recado foi dado: a farra acabou. Hoje, o café da manhã não veio servido na varanda com vista para a piscina, mas sim em uma caneca de plástico, com direito a pão dormido e segurança máxima.

*Com Informações manchete popular