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Campo Grande,17/06/2025

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Bandeirantes e o Retorno dos Mortos-Vivos Políticos

Velhos nomes, velhos esquemas e uma cidade que corre o risco de ser entregue, de novo, nas mãos de quem só sabe mandar pelos bastidores


Bandeirantes e o Retorno dos Mortos-Vivos Políticos

Vamos combinar… A política em Bandeirantes (MS) virou uma espécie de “Vale a Pena Ver de Novo”, só que ninguém pediu o replay. Trocaram o cenário, sim, mas o elenco continua o mesmo: velhos caciques de sempre, disfarçados de novidade, ensaiando discursos reciclados diante de um eleitorado cada vez mais desconfiado — e com razão.

Você entra numa reunião e lá estão eles. Os mesmos que prometeram mundos e fundos, que viraram as costas depois da eleição, agora surgem como “renovação”. Só esqueceram de avisar que a tal renovação é feita com peça usada. Mais fácil achar moral em convenção partidária do que coerência nesse teatro eleitoral.

Nos bastidores, o maestro da velha orquestra segue regendo. Quer, a todo custo, reconduzir ao poder os mesmos rostos que protagonizaram os piores capítulos da gestão pública da cidade. Só falta chamar o eleitor de amnésico — ou de cúmplice.

Mas o que impressiona é a ousadia: tem político que quer mandar sem estar no cargo. Aparece como pré-candidato a vice-prefeito, mas com um pequeno (ou grande) problema — é ilegal. Só que, no Brasil, a lei virou sugestão. O lema parece ser: “Se colar, colou”. Estão tentando, inclusive, fazer troca-troca de nomes como se fosse álbum da Copa.

Enquanto isso, lá na Broa do Rio, o povo vai misturando tudo: Jair com João, Caminhão com Facinde, e ninguém mais sabe quem é aliado de quem. É o samba do político doido, com cartas marcadas e truco nas costas do eleitor.

E o eleitor? Muitos assistem calados, entre indignados e anestesiados. Mas é justamente aí que mora o perigo. Porque silêncio, em política, costuma ser confundido com anuência. E a pergunta que ecoa é direta: Bandeirantes vai aceitar ser governada pelos mesmos que já provaram do poder — e mostraram que não merecem mais uma chance?

Está mais do que na hora de enterrar o passado. Não é possível que o futuro da cidade continue sendo negociado em reuniões a portas fechadas por quem já teve sua chance — e fracassou.

Como diria um sábio local: “Capivara que anda com cobra, acaba mordida. E quem insiste em voar com morcego, não vê o sol nascer.”









O momento de virar o jogo é agora. Ou Bandeirantes se liberta do retrovisor, ou segue sendo conduzida por quem nunca aprendeu a olhar para frente.




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