Rodolfo Nogueira reage a mais uma tentativa de Lula taxar o agro e apresentará emenda para reverter decisão
Governo publicou uma Medida Provisória que substitui alta do IOF por tributação de 5% nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs)

Mais uma vez, o governo federal tenta tapar buraco com o suor de quem trabalha. A Medida Provisória publicada nesta quarta-feira (11) pelo presidente Lula, sob a chancela do ministro da Fazenda Fernando Haddad, traz no seu bojo uma manobra silenciosa para taxar a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) — um duro golpe no setor que sustenta a economia nacional.
Mas o recado já foi dado. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, vai protocolar uma emenda supressiva para barrar esse ataque ao produtor rural.
“O agro não pode ser penalizado pelo mal gasto do governo”, disparou Nogueira, ao reagir à manobra de Haddad que, para compensar o recuo do IOF, elevou a alíquota do Imposto de Renda em títulos como a LCI e a LCA, empurrando o custo direto para o produtor que financia sua atividade através dessas linhas de crédito.
“Essa é a reedição da MP da recalibragem, que nada mais é do que jogar a conta do desgoverno nas costas do povo — e agora, do agro”, criticou. Segundo ele, o governo federal insiste em ver o agronegócio como um caixa eletrônico: “Toda vez que precisa arrecadar, vai lá e tenta sacar do campo”.
A proposta assinada por Lula prevê que o novo modelo de taxação comece a valer em janeiro de 2026. Mas a indignação no setor é imediata — e a mobilização já começou.
“Nós não vamos ficar parados. Vamos para cima para barrar essa injustiça. O agronegócio não vai pagar a conta da gastança petista”, concluiu Nogueira.
*Com informações Assessoria de imprensa
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