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Campo Grande,17/06/2025

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Aviso direto de Washington: Censura de Moraes pode custar caro

Deputada americana alerta o ministro do STF: quem ataca a liberdade de expressão dos EUA, mesmo do outro lado do mundo, não pisa mais em solo americano


Aviso direto de Washington: Censura de Moraes pode custar caro Presidente dos EUA, Donald Trump; e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. — Foto: Jim WATSON / POOL / AFP e Brenno Carvalho / Agência O Globo

E o jogo virou, Moraes. Enquanto o Brasil segue calado diante de decisões que atacam diretamente a liberdade de expressão, os Estados Unidos resolveram dar um basta — e com todas as letras. A deputada republicana Maria Elvira Salazar, braço forte de Donald Trump no Congresso americano, disparou contra os “tiranos autoritários” do mundo que acham que podem silenciar vozes até mesmo fora de seus países.

Salazar, autora de um projeto de lei que propõe sanções contra autoridades estrangeiras que pratiquem censura contra americanos, declarou abertamente: o recado é para Alexandre de Moraes. E não parou por aí. Segundo ela, quem tenta calar cidadãos dos Estados Unidos, mesmo usando o velho truque de “desinformação, racismo ou ódio” como desculpa, não será mais bem-vindo em solo americano.

A fala é um marco histórico: é a primeira vez que um ministro do STF brasileiro pode ser diretamente sancionado por interferir em plataformas como o X (antigo Twitter), no caso envolvendo Elon Musk. E se depender dos conselheiros de Trump, como Jason Miller, Moraes já tem seu nome carimbado na lista dos indesejados.


“Que isso sirva de aviso aos tiranos do mundo todo e aos simpatizantes autoritários como o brasileiro Alexandre de Moraes”, escreveu Salazar.


Enquanto isso, o Judiciário brasileiro reage com a costumeira indignação seletiva. Gilmar Mendes veio a público dizer que é inaceitável "cerceamento por agentes estrangeiros", como se o próprio STF não estivesse censurando perfis, bloqueando conteúdos e determinando prisões com base em inquéritos sem fim.

Do outro lado, Eduardo Bolsonaro faz o que a oposição legítima tem que fazer: articula com aliados internacionais para proteger a liberdade e expor a perseguição que seu grupo político vem sofrendo desde a eleição de 2018. Resultado? A esquerda entrou em surto.

Gleisi Hoffmann chamou tudo de “conspiração”, e Lindbergh Farias pediu até representação criminal contra Eduardo, como se conversar com parlamentares americanos fosse crime — mas usar o STF para perseguir adversários, não.

A verdade é que o Brasil virou laboratório de autoritarismo judicial com verniz democrático, e agora, finalmente, os olhos do mundo começam a se abrir.

O governo Biden (ou Trump, se reeleito), por meio da Lei Magnitsky, pode congelar bens, cancelar vistos e proibir qualquer relação econômica com Moraes. E nos bastidores, o Itamaraty já entrou no modo “controle de danos”, tentando evitar um escândalo diplomático sem precedentes.

Mas uma pergunta fica:

Se o ministro que tanto preza pela “democracia” brasileira teme a exposição internacional, o que ele tem a esconder?
*Com Informações CBN




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