Rússia e Ucrânia trocam centenas de prisioneiros
Anúncio foi feito horas depois que regiões ucranianas sofreram um ataque de drones e mísseis russos em grande escala que matou pelo menos 12 pessoas, de acordo com autoridades locais

Enquanto Ucrânia e Rússia fazem a maior troca de prisioneiros da guerra — 606 soldados ao todo retornaram para seus países — os mísseis russos continuam caindo como chuva sobre a Ucrânia, matando inocentes e espalhando pânico. A cena é grotesca: de um lado, o discurso humanitário da libertação de combatentes; do outro, o cheiro de sangue fresco em Kiev.
Afinal, que civilização é essa que se comove com a troca de prisioneiros e ignora as vítimas que sequer têm nome? O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobe no palanque digital mais uma vez, pedindo “pressão” sobre a Rússia e clamando por mais sanções, como se o mundo já não tivesse mergulhado fundo no abismo da hipocrisia.
E o Ocidente? Continua alimentando o espetáculo. Os Estados Unidos e a Europa fingem lutar por paz enquanto mandam armas, dinheiro e discursos prontos para ambos os lados. A guerra virou um grande negócio: geopolítico, midiático e eleitoral. E as vítimas? Que se calem, que se enterrem rápido, antes que estraguem a narrativa.
Vladimir Putin, do outro lado, segue implacável, desafiando sanções e zombando da moral global. E Zelensky, transformado em ícone pop de guerra, aproveita o palco que a tragédia lhe oferece.
Trocar prisioneiros é gesto nobre. Mas de nada vale se as bombas continuam matando. É como trocar flores durante um incêndio. A guerra virou um grande teatro, e o mundo continua sentado na plateia, com os olhos secos e o coração anestesiado.
*Com informações Jovem Pan
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