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Campo Grande,21/08/2025

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Fabio Sniper

Editorial — Por quem ainda não ajoelhou no altar de Alexandre de Moraes

Enquanto Lula tenta enfiar seu aliado na Comissão de Direitos Humanos da OEA, uma cubana anticomunista assume e assusta os donos da toga no Brasil


Editorial — Por quem ainda não ajoelhou no altar de Alexandre de Moraes Rosa María Payá, leita para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), aliada do ex-presidente Donald Trump e fundadora do movimento Cuba Decide

A notícia é quase inacreditável para os padrões da América Latina vermelha: uma ativista cubano-americana, filha de um dissidente assassinado pelo regime dos irmãos Castro, acaba de ser eleita para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), um dos poucos organismos internacionais que ainda fingem se preocupar com liberdade e democracia. Rosa María Payá, aliada do presidente Donald Trump e fundadora do movimento Cuba Decide, acaba de entrar no jogo grande.

A eleição de Rosa María representa um pequeno terremoto geopolítico: a esquerda — que sempre se sentiu dona da pauta dos “direitos humanos” — agora vê sua hegemonia chacoalhada por alguém que não passa pano para ditaduras de estimação. E isso, meus caros, é um perigo real para quem anda cometendo barbaridades em nome da "democracia" — como alguns ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, que acreditam que toga é sinônimo de infalibilidade.

Para piorar o pesadelo dos progressistas de gabinete, ainda restava uma vaga na CIDH. E quem está tentando desesperadamente ocupá-la? Ora, ninguém menos que o candidato de Lula: Fábio de Sá e Silva. Professor nos EUA, mas com a alma bem aquecida pela sauna ideológica petista. O cidadão já defendeu o STF no Congresso americano e atuou, pasmem, no próprio relatório da CIDH sobre o Brasil — aquele tipo de “imparcialidade” que só engana quem ainda assiste à GloboNews.

O governo Lula está engajado até os dentes para enfiar Fábio de Sá na comissão. Afinal, em tempos em que o STF é denunciado internacionalmente por perseguir opositores políticos, ter um “amiguinho” lá dentro pode ser útil. Especialmente quando há um desconfortável volume de denúncias batendo na porta da CIDH, todas com o nome de Alexandre de Moraes grifado em letras garrafais.

A eleição de Rosa María escancara o incômodo da esquerda: uma mulher, latina, negra e anticomunista, que não chora por Marielle, mas luta contra ditaduras socialistas. Um verdadeiro glitch na Matrix progressista.

O curioso é que o Brasil de hoje — governado por um ex-presidiário que se diz vítima da justiça, mas a usa como cão de guarda contra qualquer crítico — acha normal defender o STF em uma comissão de direitos humanos, enquanto cidadãos têm suas redes sociais bloqueadas, seus perfis perseguidos e suas famílias ameaçadas por “crime de opinião”.

Rosa María Payá é o tipo de mulher que os militantes progressistas adorariam aplaudir… se ela não ousasse ser livre.

E se Fábio de Sá e Silva for eleito? Bom, teremos um militante petista ajudando a julgar denúncias contra o próprio STF brasileiro. Mas fique tranquilo: a democracia estará em boas mãos — as mesmas que hoje seguram canetas e mandados de prisão, com a leveza de um trator soviético.



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