Temporal escancara caos urbano e descaso da gestão Adriane Lopes em Campo Grande
Bairros alagados, moradores isolados e riscos à saúde pública evidenciam a falta de planejamento e manutenção na capital sul-mato-grossense

Na manhã deste sábado (25), Campo Grande foi palco de mais um capítulo de caos e abandono. Bastaram poucos minutos de chuva forte para expor a fragilidade da cidade diante da negligência da gestão Adriane Lopes. Ruas alagadas, moradores isolados e bairros inteiros sem energia elétrica ilustram a triste realidade de uma capital entregue à própria sorte.
Ruas viram rios e moradores ficam à mercê da sorte
No bairro Tiradentes, a Rua José Nogueira Vieira transformou-se em um rio. Motoristas buscaram refúgio em um posto de gasolina, tentando escapar do alagamento. Nem mesmo uma viatura da Polícia Federal conseguiu avançar, presa na enchente enquanto a sirene ecoava em meio ao caos.
Próximo à Lagoa Itatiaia, a história se repetiu: ruas completamente submersas minutos após o início da tempestade. No Jardim Morenão, o fornecimento de energia foi interrompido às 11h, mergulhando a população na escuridão, sem previsão de retorno.
No Jardim Los Angeles, onde a pavimentação é um sonho distante, a chuva trouxe lama e isolamento. “A rua virou um atoleiro. Nem carro, nem moto conseguem passar”, desabafou João Carlos, morador da Rua Augusta Rossi Guidi.
Gestão omissa e críticas crescentes
A gestão da prefeita Adriane Lopes está no centro da revolta popular. Desde o início de seu mandato, a prefeita se recusa a renovar contratos essenciais, como os de limpeza de bueiros, capinação e manutenção de vias. Essa decisão agrava ainda mais os problemas da cidade, especialmente em períodos de chuva intensa e com o aumento alarmante de casos de dengue.
“Os bueiros entupidos só pioram o alagamento. Além disso, a gente vive com medo da dengue. Cadê a prefeita? Só fala de economia, mas quem paga a conta somos nós”, criticou Maria Aparecida, do bairro Tiradentes.
José Antônio, morador do Jardim Morenão, teve a casa invadida pela água. Indignado, disparou: “Falam de planejamento, mas aqui não tem nada disso. É só discurso vazio enquanto a cidade afunda, literalmente.”
Risco à saúde pública e abandono
Os impactos não se limitam aos transtornos das chuvas. A negligência com a limpeza urbana é combustível para a proliferação do Aedes aegypti, vetor da dengue, que já assola Campo Grande. Bueiros entupidos e água parada nos bairros alagados criam um cenário perfeito para o aumento de casos.
“É revoltante ver tanto lixo acumulado enquanto a gente adoece e ninguém faz nada. Essa prefeitura abandonou a gente”, afirmou Ana Paula, do Jardim Los Angeles.
Reflexo da má gestão e da falta de planejamento
O temporal deste sábado foi mais do que um evento climático: foi um alerta de que Campo Grande enfrenta uma grave crise administrativa. A falta de manutenção e planejamento transforma cada chuva em um verdadeiro desastre urbano.
A cidade pede socorro, enquanto a gestão Adriane Lopes permanece inerte. Até quando os moradores pagarão o preço de uma administração que fecha os olhos para o básico? A população exige respostas, mas, principalmente, ações concretas para evitar que o caos se repita.
*Com informações Pagina1 News
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